Está grávida e sente um possível vazamento de líquido ou umidade na calcinha que não é urina? Esse pode ser um sinal de bolsa rota, o que requer muita atenção e acompanhamento médico urgente.
Isso porque, quando ocorre, geralmente há um tempo máximo para o nascimento do bebê, o que pode ser prejudicial nas gestações prematuras, inferiores às 37 semanas.
Quer saber mais? Então continue lendo e saiba tudo sobre a bolsa rota.
Bolsa rota
Índice
Quando a gestação está acima da 37ª semana, a mulher precisa se preparar, pois a qualquer momento o bebê pode nascer. E geralmente o trabalho de parto inicia com o rompimento da bolsa, que libera o líquido amniótico, fazendo com que o processo comece. Visto que, até o nascimento ainda pode levar de 12 a 24 horas para acontecer.
Contudo, esse rompimento da bolsa nem sempre é total liberando todo o líquido. E também em alguns casos, pode ocorrer antes da 37ª semana, o que faz com que haja riscos relacionados ao desenvolvimento total do bebê para o nascimento.
Logo, é importante saber mais sobre esse tema, bem como, entender quando ocorre e o que fazer para agir em prol a saúde da mãe e do bebê.
Assim, continue lendo e entenda melhor o que é a bolsa rota. Veja!
O que é bolsa rota?
Para saber melhor o que é bolsa rota é necessário entender que quando o bebê está na barriga, ele fica envolto ao líquido amniótico que está protegido por duas camadas de membranas. Quando a bolsa rota ocorre, houve o rompimento somente de uma das membranas, fazendo com que o líquido seja liberado aos poucos e até de forma imperceptível pela mãe. E isso pode ocorrer tanto no início do trabalho de parto como num momento precoce.
Isso porque, esse rompimento da membrana nem sempre ocorre na hora adequada para o nascimento. Ou seja, há situações onde a gestação ainda está em desenvolvimento, mas mesmo assim, há o vazamento do líquido, o que pode causar danos ao desenvolvimento do bebê, parto prematuro e até riscos de sofrimento fetal.
Logo, é importante analisar alguns sinais, como se há vazamento ou umidade na vagina ou calcinha, pois esse líquido pode ser sinal do rompimento da bolsa rota, o que requer acompanhamento e análise médica imediata.
Portanto, a bolsa rota é o rompimento da bolsa amniótica, porém, atingindo somente uma das membranas, fazendo com que a liberação do líquido não seja total, podendo apresentar riscos se não identificada. Por isso, atenção e saiba como identificar a bolsa rota.
Como identificar a bolsa rota?
Para identificar a bolsa rota é importante realizar o acompanhamento pré-natal, bem como, exames de ultrassons. Isso porque, durante esses procedimentos, o médico irá conseguir verificar a existência do líquido amniótico, assim como, sua quantidade em diferentes momentos da gestação.
Contudo, a mulher, muitas vezes pode perceber umidade excessiva na vagina ou calcinha. Onde em algumas situações não é dada a devida importância, pois esse líquido é confundido com urina. Mas, ao verificar a recorrência e constância é importante ir ao médico com urgência, para atestar se está ou não ocorrendo a bolsa rota.
Caso seja identificada em gestações prematuras, alguns médicos obstetras recomendam internação para observação, a fim de conseguir prolongar a gestação. Além de medicamentos e até o parto imediato, se necessário, como falaremos adiante.
Logo, fique atenta ao seu corpo durante a gravidez e ao perceber vazamento de líquidos, procure ajuda médica imediatamente.
Principais riscos relacionados à bolsa rota
Além do parto prematuro, quando ocorre a bolsa rota, os problemas também estão relacionados à possibilidade de infecções bacterianas. Afinal, houve o rompimento de uma das proteções que envolvem o bebê, fazendo com que o líquido que resta no útero seja exposto a partir dessa fenda.
Essas bactérias podem surgir, mesmo com os cuidados de higiene da mulher. E dessa forma, ao identificar esse rompimento, alguns médicos obstetras recomendam o uso de medicamentos que irão conter as infecções, a fim de proteger a saúde do bebê e da mãe.
Afinal, os riscos estão relacionados a danos severos e permanentes ao bebê, intensificando até a necessidade do parto prematuro.
Normalmente, os principais riscos ao bebê são:
- Comprometimento na formação do pulmão;
- Infecções por todo o corpo, como sepse, pneumonia e meningite;
- Prejudica funções pulmonares, mesmo após o nascimento; e
- Pode causar paralisia cerebral.
Além disso, também há riscos para a saúde da mãe, resultando em infecções na corrente sanguínea, excesso de sangramento pós-parto, acúmulo de pus em volta do útero, dores no útero, entre outros.
Logo, é muito importante buscar ajuda médica ao verificar o vazamento de líquido, ainda mais se a gravidez está longe da 40ª semana.
Quando geralmente ocorre a bolsa rota?
A partir da 37ª semana de gestação, em algumas situações é possível começar o trabalho de parto, isso porque, segundo médicos obstetras, o tempo de gestação normal é em média de 37 a 41 semanas de gravidez.
Logo, a bolsa rota ou rompimento total pode acontecer nesse espaço de tempo, visto que nessa faixa o feto já está completamente desenvolvido. E assim, indica que faltam poucas horas para o nascimento acontecer.
Porém, a bolsa rota também pode ocorrer antes desse tempo, o que apresenta sérios riscos. Afinal, quando o bebê está prematuro, ainda não houve o desenvolvimento completo, principalmente do pulmão, sendo o último órgão a se formar.
Por isso, quando ocorre a bolsa rota antes da 34ª a 37ª semana é necessário verificar com o obstetra as possíveis alternativas de prolongar a gravidez com intervenções e repousos, ou até realizar o parto de forma precoce, a fim de evitar o sofrimento fetal.
Assim, lembre-se de ter atenção para o vazamento de líquido e saiba o que pode causar o rompimento precoce da bolsa.
O que pode causar o rompimento precoce da bolsa?
A bolsa rota em si não é um problema, somente quando não constatada em momento adequado, ou quando rompida antes da hora, na gravidez prematura.
E também é importante saber que nem sempre está relacionada à gestações de risco. Logo, qualquer mulher pode apresentar a bolsa rota, e daí é tão importante a atenção. Porém, como já mencionado, a maior problemática da situação está relacionada ao rompimento precoce, ou seja, antes da 37ª semana, o que pode trazer dificuldades para a manutenção da gestação.
Assim, segundo alguns especialistas, essa situação pode estar relacionada a alguns fatores, como: estresse, nervoso e situações de ansiedade vividas durante a gravidez. Além de hábitos prejudiciais, como o consumo de álcool, drogas e tabaco, e até impactos bruscos, causado por acidentes, por exemplo.
Diante disso, lembre-se dos hábitos saudáveis sobre atividades físicas leves e alimentação, e igualemnte, mantenha sempre em dia o pré-natal com o obstetra, a fim de saber com antecedência sobre os possíveis problemas de estouro da bolsa rota.
O que fazer em caso de bolsa rota?
Como já mencionado algumas vezes, a primeira e mais valiosa dica é procurar o médico de imediato ao perceber a bolsa rota ou vazamento de líquido, principalmente se não está acompanhado do processo de trabalho de parto.
Isso porque, o médico irá verificar através de ultrassons a quantidade de líquido amniótico ainda existente e acompanhar por algumas horas. Por isso, é comum que as grávidas fiquem internadas até obterem respostas sobre a situação do feto e gestação.
Caso seja possível, o obstetra irá adotar medidas para prolongar a gravidez, a fim de dar tempo para o desenvolvimento dos órgãos. E além disso, para evitar o contato com infecções bacterianas, como dito anteriormente medicamentos serão ministrados.
Geralmente, os antibióticos são dados à grávida após 24 horas ou 48 horas de bolsa rota, contribuindo para a saúde e prevenção de doenças respiratórias.
Por isso, não exite e ao perceber a bolsa rota e procure ajuda do médico obstetra para saber como prosseguir com a gestação.
Cuidados para evitar a bolsa rota
Assim, para evitar a bolsa rota, lembre-se de manter a gravidez equilibrada com hábitos e alimentação saudáveis, além de manter o correto acompanhamento pré-natal.
Seja por hospitais particulares ou SUS, vá frequentemente ao seu médico obstetra e também fique atenta em caso de umidade ou vazamento de líquido, pois nessas situações, os exames clínicos são primordiais para contestar o fato e até prosseguir com o tratamento corretamente.
Afinal, a saúde do bebê e da mãe são primordiais e por isso, não devem ser deixadas de lado em momento algum da gestação. Com isso, cuide-se e também previna-se para evitar esse problema na gestação.
E então, o que achou das informações sobre bolsa rota? Deixe seu comentário e conte-nos!
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Lara Janaína Theodoro, mãe da Sara e fã de assuntos relacionados a moda, beleza, maternidade, entre outros sobre o universo feminino. Desde 2018 atua como redatora, trazendo sempre para seus artigos um pouco da sua vivência e experiência como mãe e mulher.